Esta imagen se halla en la sacristía de  una desvencijada iglesita románica de las Merindades Burgalesas

 

 

 

Introdução

 

O presente trabalho visa analisar o poema conhecido como Aqui Escominza el Duelo que Fiz la Virgen Maria el Dia de la Pasion de su Fijo Jesucristo, escrito pelo clérigo castelhano Gonzalo de Berceo no século XIII. Trata-se de uma obra de caráter mariológico onde a história bíblica da Paixão de Cristo é narrada pela personagem Maria que, segundo os cristãos, é a mãe de Cristo. Nosso objetivo é discutir a construção da mariologia berceana à luz de seu contexto histórico e do sermão De Aquaeductu, obra também mariológica atribuída ao monge cisterciense Bernardo de Claraval, escrita provavelmente no século XII e considerada pelos especialistas como fonte direta do Duelo de La Virgen. Para trabalharmos nossas fontes, faremos uso da categoria gênero como proposição teórica.

Este trabalho está vinculado ao projeto coletivo Hagiografia e História: um estudo comparado da santidade, vinculado ao Programa de Estudos Medievais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e financiada pelo CNPq, Faperj e UFRJ e coordenado pela Prof.a Dra. Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva.

 

 

Notas sobre a categoria gênero

 

A historiadora estadunidense Joan W. Scott define a categoria gênero como "... um elemento constitutivo de relações sociais baseado nas diferenças percebidas entre os sexos, e gênero é uma forma primeira de significar as relações de poder." 2 Ou seja, o gênero é um discurso que dá sentidos às diferenças sexuais e um campo no qual, ou por meio do qual, se articula o poder. Assim, a autora demonstra que é necessário negar os determinismos biológicos, que pretendem naturalizar as relações humanas de maneira ahistórica, fixa e homogénea. Segundo ela: "... os historiadores devem examinar as maneiras como as identidades de gênero são realmente construídas e colocar os seus achados em relação com toda uma série de atividades, organizações sociais e representações culturais historicamente situadas."3 Para Scott, portanto, devemos entender gênero com uma das variadas possibilidades de se refletir sobre as relações humanas.

Também dentro das preposições pós-modernistas, Jane Flax afirma que "... gênero não pode mais ser tratado como fato simples e natural."4 Para essa autora:

... gênero, tanto como categoria analítica quanto processo social, é relacional. Ou seja, as relações de gênero são processos complexos e instáveis (ou "totalidades" temporárias na linguagem da dialética) constituídas por e através de partes inter-relacionadas. Essas partes são interdependentes, ou seja, cada parte não tem significado ou existência sem as outras.5

Desta forma, o gênero está compreendido em diferentes aspectos as vida social que funcionam juntos, mas que não são reflexos uns dos outros. Vale sublinhar que embora o gênero esteja presente em todos as facetas da experiência humana, não os determina, mas os constitui parcialmente, e se traduz em identidades, símbolos, normas, instituições, valores, etc, que dialogam entre si, mas não são reflexos uns dos outros.

Para nós, em concordância com as autoras citadas, há necessidade de um esforço teórico em tornar os objetos históricos como produto de sua própria história, isto é, de seu contexto, evitando pré-suposições. Conceitos como feminino e masculino são variáveis no tempo e devem ser compreendidos a partir de categorias que, normalmente, tendem a tratá-los como normativos e complementares.

Podemos, então, refletir a respeito dos objetos que estudamos entendendo que é possível compreender a mariologia berceana e bernardina à luz da análise de gênero. Temos que pensar acerca das referências que cada autor possuía a respeito de Maria para, então, identificar em seus discursos representações sobre corpo, signos, feminino, masculino etc.

A relevância do trabalho deve ao fato da maioria dos autores que estudam a obra de Gonzalo de Berceo atribuem a mariologia berceana à figura de Bernardo de Claraval e sua relevância no campo teológico para os pensadores da Idade Média. Hipótese baseada, principalmente, no fato de Bernardo aparecer como personagem fictício na obra de Berceo. Acreditamos, no entanto, que os estudos de gênero podem fornecer ferramentas para compararmos os discursos dobre Maria em cada autor. Assim, poderemos perceber diferenças quanto às representações do feminino e do feminino em cada obra.

 

Análise das obras medievais impressas

 

Uma das expressões mariológicas que trabalhamos é conhecida como Aqui Escomienza el Duelo que Fiz la Virgen Maria el Dia de la Pasion de su Fijo Jesucristo, escrita no século XIII pelo poeta riojano Gonzalo de Berceo, clérigo secular, oriundo da região riojana. Segundo o filólogo inglês Brian Dutton,6 Berceo nasceu provavelmente entre 1195-6 e morreu na segunda metade do século XIII. O poeta riojano é autor de outros dois poemas de caráter mariano, conhecidos como Loores de Nuestra Sennora e Milagros de Nuestra Senora. Também produziu obras hagiográficas, doutrinárias e hinos, sempre usando um formato específico, intitulado cuaderna via.

A outra obra que iremos analisar é o sermão latino De Aquaeductu trata do papel da Virgem Maria, mãe de Jesus, na salvação da humanidade. Esta obra é atribuída a Bernard de Clairvaux, ou Bernardo de Claraval, monge que nasceu em Fontaine-les-Dijon em 1090 e faleceu em 1153. Em 1115 fundou a abadia de cisterciense de Claraval. Teólogo de fecunda produção, participou ativamente dos concílios de Sens (1140) e Reims (1148). Manteve correspondência com vários teólogos e pensadores de sua época, como Hildegard de Bingen e Abelardo.

Para nossa discussão temos que pensar o Duelo de la Virgen em uma outra tradição mariana ainda pouco aprofundada, a chamada mater dolorosa (mãe dolorosa ou lacrimosa). Nos séculos XII e XIII, circularam na Europa variadas representações que exploravam a dor de Maria ao lamentar a morte do filho, Jesus Cristo, sobre a cruz. As imagens possuíam intenso apelo emocional. Maria, pictoricamente, envolvia os sofredores e os protegia, num intenso processo intimista e de humanização de Cristo e Maria.8

Para Marina Warner, a piedade cristã do Ocidente medieval recebeu um novo impulso baseada nas imagens marianas e estimulada pela exploração do culto a mater dolorosa. Segundo a autora, para Bernardo de Claraval a humanidade de Cristo "... se traduzia primeiro na criança desamparada no colo de sua mãe ou dormindo no berço de feno e mais tarde como o Homem triste sangrando, intimidado pela crueldade do homem."9

Essa nova espiritualidade, que segundo Warner teve início a partir do século XII, era compartilhada entre os cistercienses e os franciscanos e era parte de uma prática religiosa baseada nas experiências de amor e fé. Elementos como o sangue, os ferimentos, as lágrimas e o corpo de Cristo eram explorados como maneira de atingir a catarse no expectador. Entretanto, verificamos que essas imagens sobre a dor de Maria aparecem mais no poema Duelo de Berceo. A obra berceana é formada por imagens de sofrimento de Maria, o que sugere que esta obra estava vinculada às temáticas da então mater dolorosa. Emília García Jiménez estudou as manifestações corpóreas de Maria no poema Duelo de la Virgen e observou que há elegias que exploram estilisticamente imagens de Maria ligadas à dor, aos lamentos, aos gemidos, aos prantos, aos desmaios, à morte, à loucura, ao luto, às privações etc.:

Recursos de este tipo no sólo se reiteran poema a poema, sino que aparecen de una forma recurrente en las composiciones, actuando como verdaderos estribillos. Berceo acude a ellos constantemente puesto que, en gran parte, el clima característico de la elegía, esa pena hiperbólica que en tronca al género con el planto oral, depende de su presencia en los textos. 10

Já a obra de Bernardo é caracterizada como um sermão douto. Os sermões eram caracterizados em sua maioria como latinos (sermo latino), em contraste com os chamados vulgares (sermo vulgaris). Antes de 1200 a maior parte deles já havia sido traduzida para o vernáculo.11 M. Zink observou que há diferenças quanto à estrutura e, embora não totalmente divergente, nos temas contidos nos sermões latinos e vulgares.12 No caso dos sermões latinos, há a presença marcante da escolástica e do rigor doutrinário. Apela-se para as figuras de autoridade (autorictates), isto é, a Bíblia, os Pais da Igreja e, algumas vezes, aos autores profanos. Em Bernardo de Claraval há uma grande diversidade de temas, pois seus sermões eram direcionados a grupos variados, como clérigos, prelados, monges e leigos. E mesmo em sua obra há diferenças textuais. Michaela Pfeifer afirma que há desníveis na própria estruturação semântica dos sermões, variando segundo o tempo e o público.13

Acreditamos que as características específicas de cada obra, isto é, pelo público diferenciado, pelo suporte dado às palavras, pelo estilo literário etc., fornecem parâmetros para acreditarmos que o Duelo não foi tributário ao sermão bernardino diretamente. Entretanto, temos que pensar acerca das construções mariológicas em cada autor e, sobretudo, como eles refletiram sobre a imagem da personagem Maria.

No Duelo há uma preocupação mais aguda em relação à maternidade mariana. Berceo reforça essa condição de Maria em várias estrofes e procura reafirmá-la utilizando-se de um vocabulário expressivamente maternal, assim, como o clérigo riojano associa as palavras ligadas à maternidade às funções próprias dessa condição. Vejamos as estrofes, vinte e dois, e sessenta:

Io sabia el pleito qui fo, o don viniera,

Ca de la leche misma mía lo apaçiera.

Pero non asmarie nadi la mi rencura,

Ca nunca parió Madre Fiio de tal natura.

Assim, não há menção direta sobre sua virgindade no parto e a manutenção dessa condição após o nascimento de Cristo, mesmo porque Berceo menciona o adjetivo Virgen, mas como título formalmente estabelecido. Entretanto, a santidade de Maria não se estabelece pela virgindade corpórea. Segundo Berceo, ela se dá pela função maternal. Maria, assim, é vista como aquela que nutre o filho com seu leite protetor: "... La que de las tus tetas mamantest a Messia", "... Ca de la leche misma mía lo apaçiera." (apaçiera: alimentara), e parturiente, "... Ca nunca parió Madre Fiio de tal natura."

Se analisarmos estas questões dentro de uma concepção de gênero, a legitimidade da condição de mãe de Maria não se estabelece pela concepção, mesmo porque Berceo afirma sua qualidade de virgem, mas pelas funções de amamentadora e mãe, ou seja, posições destinadas a outras mulheres.

Dessa forma, tanto a concepção virginal quanto a virgindade perpétua de Maria não são temas centrais no Duelo, porque as preocupações teológicas de Berceo eram de singularizar os papéis de Maria frente às outras mulheres que aparecem na obra, mas apenas nas questões relacionadas à santidade e não nas funções sociais destinadas às mulheres, como por exemplo, as tias de Cristo, que são mencionadas junto com Maria Madalena, nas estrofes vinte e vinte e um, que, com a Virgem, acompanham, em prantos, Cristo no calvário:

Andaban aiulando fueras por las erias,

Del mi fiio dulçissimo ambas eran sus tias.

 

María la de Magdalo delli non se partie,

Ca fuera io, de todas ella maes lo querie

Berceo, entretanto, ressaltou de uma maneira particularmente mais recorrente a questão da maternidade de Maria. Ou seja, as discussões sobre a concepção virginal e a virgindade perpétua são secundárias nesta obra, na medida em que elas não implicam diretamente nos discursos mais centrais no Duelo. Já a maternidade mariana apresenta-se como um eixo definidor de papeis tributários às mulheres.

Bernardo, no sermão De Aquaeductu, não deixa claro se houve a manutenção da virgindade mariana. Seu discurso é voltado para o combate a preposições teológicas que defendiam a idéia de que Maria não possuía a mácula do pecado, mas o monge de Claraval cita o propósito de se conservar incólume a integridade virginal de Maria: "... Vere sancta corpore et spiritu, et integritatem carnis habens, et propositum integritatis."14 Mas, assinalamos, esta não é uma questão recorrente no sermão, parecendo somente de forma irregular.

Assim, no sermão De Aquaeductu, podemos refletir acerca da reconstrução de gênero em cada mariologia. A imagem de Maria virgine para Bernardo não é apenas uma invocação formal, mas um posicionamento a respeito da sexualidade da figura de Maria, sacralizada e casta. Dessa forma, a mariologia bernardina reconstrói a Eva bíblica que pecou por meio da voluptuosidade e a converte em Maria sem máculas sexuais.

 

 

Conclusão

 

Bernardo, no sermão De Aquaeductu, não deixa claro se houve a manutenção da virgindade mariana. Seu discurso é voltado para o combate a preposições teológicas que defendiam a idéia de que Maria não possuía a mácula do pecado, mas o monge de Claraval cita o propósito de se conservar incólume a integridade virginal de Maria: "... Vere sancta corpore et spiritu, et integritatem carnis habens, et propositum integritatis."15 Mas, assinalamos, esta não é uma questão recorrente no sermão, parecendo somente de forma irregular.

Assim, no sermão De Aquaeductu, podemos refletir acerca da reconstrução de gênero em sua mariologia. A imagem de Maria virgine para Bernardo não é apenas uma invocação formal, mas um posicionamento a respeito da sexualidade da figura de Maria, sacralizada e casta. Dessa forma, a mariologia bernardina reconstrói a Eva bíblica que pecou por meio da voluptuosidade e a converte em Maria sem máculas sexuais.

No poema, Cristo aparece como justo, firma e inexorável. Cabe recorrer o pecador, para garantia da salvação, á figura mais sensível, mais frágil e mais flexível, ou seja, a Maria. Berceo separa claramente os papéis sociais e as representações comportamentais. A Virgem, em diversas passagens, é apresentada como emocionalmente delicada, frágil e complacente: bisassada,amodorrida, plena de bendiçion, batiendo mies massiellas, rastando por el suelo, etc. contrariamente, Cristo é apresentado como emocionalmente forte, e no poema berceano, é aquele que conduz a assunção de Maria, como na estrofe cento e noventa e seis:

Analisando as duas obras, percebemos que, além das temáticas divergentes, há também discursos diferentes. Os papéis dados à Maria, tanto no Duelo, quanto no Aquaeductu, mesmo apresentando semelhanças, devido às tradições mariológicas diferentes, são essencialmente desiguais. Acreditamos que a obra de Berceo não é tributária do sermão Bernardino, mas faz uma apropriação de alguns elementos discursivos, como a idéia de co-salvação dos cristãos, por exemplo.

Vale destacar que, no âmbito da análise de gênero, existe no sermão de Bernardo uma ausência de referências corpóreas de Maria, como lactância ou personalidade. Este elemento deve-se, como dissemos, ao caráter da obra, mas preso à teologia. Já o caso de Berceo, há variadas alusões ao corpo, personalidade, comportamento e papeis sociais de Maria. As noções teológicas de Berceo, nesse sentido, são mias fluídas e flexíveis.

 

 

 

Bibliografia

 

BEAULIEU, Maire-Anne Polo de. Pregação In: LE GOFF, Jacques e SCHMITT, Jean-Claude (Org.). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. São Paulo: Edusc, 2002.

BERCEO, Gonzalo. Obra Completa. Madrid: Espasa-Calpe, 1991.

CLARAVAL, Bernardo de. Obras Completas. Madri: Biblioteca de Autores Cristianos, 1953.

DUBY, Georges e LACLOTTE, Michel. História Artística da Europa - a Idade Média. São Paulo, Paz e Terra, 1997.

DUTTON, B. Gonzalo de Berceo: unos datos biográficos. In: Pierce, Frank, Jones, Cyril A. (Ed.). Congreso Internacional de Hispanistas, 1, Oxford: 1962. Actas... Oxford: Dolphin Book, 1964, p. 239-248.

GARCÍA JIMENEZ, Emília. Tópicos Elegíacos en el Duelo de Berceo. Disponível em www.vallenajerilla.com/berceo/topicoselegiacosberceo.htm. Acesso em 02 de novembro de 2009.

HOLLANDA, Heloísa Buarque (Org). Pós-modernismo e Política. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.

PFEIFER, Michaela. Trois styles de la mystique cistercienne - Bernard, Guillaume, Aelred. Collectanea Cisterciensia, n. 65, p. 89-110, 2003.

SCOTT, Joan W. Gender and Politics of History. New York: Columbia University, 1989.

WARNER, Marina. Alone of all her Sex - The myth and the cult of the Virgin Mary. Nova York:

ZINK. M. La Prédication en Langue Romane avant 1300. Paris: H. Champion, 1976.

 

 

 

Notas

 

1 Mestre em História Comparada pela UFRJ. Professor da Universidade Gama Filho.

2 SCOTT, Joan W. Gender and Politics of History. New York: Columbia University, 1989. p. 43.

3 Idem. p. 44.

4 FLAX, Jane. Pós-modernismo e Relações de Gênero na Teoria Feminista In: HOLLANDA, Heloísa Buarque (Org). Pós-modernismo e Política. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. p. 217-250. p. 226.

5 Idem. p. 228

6 DUTTON, B. Gonzalo de Berceo: unos datos biográficos. In: PIERCE, Frank, JONES, Cyril A. (Ed.). Congreso Internacional de Hispanistas, 1, Oxford: 1962. Actas... Oxford: Dolphin Book, 1964, p. 239-248.

7 Não vamos discutir, aqui, se o sermão De Aquaeductu é da autoria de Bernardo ou não. Essa obra foi preservada e transmitida no conjunto atribuído ao monge cisterciense. Sobre esta questão ver a introdução crítica da edição completa das obras bernardinas : CLARAVAL, Bernardo de. Obras Completas. Madri: Biblioteca de Autores Cristianos, 1953.

8 DUBY, Georges e LACLOTTE, Michel. História Artística da Europa - a Idade Média. São Paulo, Paz e Terra, 1997. p. 113.

9 WARNER, Marina. Alone of all her Sex – The myth and the cult of the Virgin Mary. Nova York: First Vintage, 1976. p. 210.

10 GARCÍA JIMÉNEZ, Emília. Tópicos Elegíacos en el Duelo de Berceo. Disponível em www.vallenajerilla.com/berceo/topicoselegiacosberceo.htm. Acesso em 02 de novembro de 2009.

11 BEAULIEU, Maire-Anne Polo de. Pregação In: LE GOFF, Jacques e SCHMITT, Jean-Claude (Org.). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. São Paulo: Edusc, 2002. p. 379.

12 ZINK. M. La Prédication en Langue Romane avant 1300. París: H. Cahmpion, 1976. p. 258.

13 PFEIFER, Michaela. Trois styles de la mystique cistercienne - Bernard, Guillaume, Aelred. Collectanea Cisterciensia, n. 65, p. 89-110, 2003. p. 100.

14 BERNARDO DE CLARAVAL. op. cit. p. 743.

15 BERNARDO DE CLARAVAL. op. cit. p. 743.

 

 

 
 

A MARIOLOGIA MEDIEVAL

EM PERSPECTIVA DE GÊNERO:UM ESTUDO COMPARADO

DO DUELO DE LA VIRGEN DE GONZALO DE BERCEO

E O SERMÃO DE AQUAEDUCTO DE BERNARDO DE CLARAVAL

 

vinculado ao projeto coletivo Hagiografia e História: um estudo comparado da santidade, vinculado ao Programa de Estudos Medievais da Universidade Federal do Rio de Janeiro,coordenado pela Prof.ª Dra. Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva. 2010

 

Guilherme Antunes Júnior1